A nossa poesia
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Re: A nossa poesia
Na ponta dos teus dedos
Escuta.
Escuta com muita atençao as palavras que te vao soar na tua cabeça ao leres estas mesmas que te escrevo, sim, que escrevo a ti, ainda que sem bem saber qual o motivo ou pretensao, mas que por um motivo ou outro senti um qualquer estimulo em partilha-las nas honrosas e por vezes ardilosas trocas de palavras que existe entre nos.
Sinto que nada te devo dizer, e que o perene silencio que reina entre nos dois se deve tornar fleumatico para bem deste plano terretre que de alguma forma, ou nao, se move em medidas que eu jamais estudei, e que sei que nao compreenderas pois como o poderias se jamais soubeste aquilo que nunca te disse, e que sufoquei e ainda estrangulo dentro do peito, pelo escruxiante rasgar de tormentos que causa em mim e que em nada teve haver contigo!
Sinto que nada devo, nada posso, e que tudo dependera de ti, e ainda que saiba que tudo o que vai, volta, sei que os supostos caminhos traçados nem sempre sao os seguidos, e como outrora perdi apesar da luta, parece troça do destino voltar a seguir rotas que outrora so me guiaram ate abismos profundos dentro da pessoa minha, e que me sufocaram, ainda que delicadamente pelo tempo, e acentuaram o negro rio que brota dentro do meu ser.
Entao tudo depende de ti, e´ o jogo do tudo ou nada, no momento em que me tens pela ponta dos teus dedos, e que somente podes optar por me tentar salvar ou me deixar seguir, sem culpas, nem ressentimentos, ou coisas vas que possam inesplicamente surgir dentro de nos mesmos, quando tudo o que devemos querer ja o temos, e a mais nao devemos alcançar!
Escuta.
Esta sou eu a deixar-me cair do alto do precipio psicologico que tormenta a minha alma, uma e outra vez mais... ou agarra a ponta dos meus dedos!
P.S.: Fica sabendo que ainda tento alcançar a ponta dos teus dedos.
Escuta.
Escuta com muita atençao as palavras que te vao soar na tua cabeça ao leres estas mesmas que te escrevo, sim, que escrevo a ti, ainda que sem bem saber qual o motivo ou pretensao, mas que por um motivo ou outro senti um qualquer estimulo em partilha-las nas honrosas e por vezes ardilosas trocas de palavras que existe entre nos.
Sinto que nada te devo dizer, e que o perene silencio que reina entre nos dois se deve tornar fleumatico para bem deste plano terretre que de alguma forma, ou nao, se move em medidas que eu jamais estudei, e que sei que nao compreenderas pois como o poderias se jamais soubeste aquilo que nunca te disse, e que sufoquei e ainda estrangulo dentro do peito, pelo escruxiante rasgar de tormentos que causa em mim e que em nada teve haver contigo!
Sinto que nada devo, nada posso, e que tudo dependera de ti, e ainda que saiba que tudo o que vai, volta, sei que os supostos caminhos traçados nem sempre sao os seguidos, e como outrora perdi apesar da luta, parece troça do destino voltar a seguir rotas que outrora so me guiaram ate abismos profundos dentro da pessoa minha, e que me sufocaram, ainda que delicadamente pelo tempo, e acentuaram o negro rio que brota dentro do meu ser.
Entao tudo depende de ti, e´ o jogo do tudo ou nada, no momento em que me tens pela ponta dos teus dedos, e que somente podes optar por me tentar salvar ou me deixar seguir, sem culpas, nem ressentimentos, ou coisas vas que possam inesplicamente surgir dentro de nos mesmos, quando tudo o que devemos querer ja o temos, e a mais nao devemos alcançar!
Escuta.
Esta sou eu a deixar-me cair do alto do precipio psicologico que tormenta a minha alma, uma e outra vez mais... ou agarra a ponta dos meus dedos!
P.S.: Fica sabendo que ainda tento alcançar a ponta dos teus dedos.
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Na ponta dos meus dedos.
Escuta e ouve... além do mais compreende.
Aquela serena luta que existe de formato melancólico e por vezes abusivo de ambas as partes, qual tardia hora que chegue ao demais demagogo dos poetas, finda-se ao escrever tais palavras e demais palavreados.
Tudo depende de nós. Da nossa sina virtude em responder à picardia, à nossa troca de informações sobre um e sobre outro.. enfim.
Na ponta dos meus dedos tenho os teus, tal qual palavras escadas escondidas por debaixo de uma qualquer semelhante situação. Agarrei-os!, exclamei hoje, para não mais voltar ao ser o mesmo de sempre, que empunha a máscara da arrogância.
Jogo o meu corpo ao chão para te amparar as quedas dos precipícios ecológicos, como se a culpa por vezes, fosse minha.
E eu estarei aqui, para te ouvir, segurar na mão e quem sabe, manter a ponta dos teus dedos nos meus.
Escuta e ouve... além do mais compreende.
Aquela serena luta que existe de formato melancólico e por vezes abusivo de ambas as partes, qual tardia hora que chegue ao demais demagogo dos poetas, finda-se ao escrever tais palavras e demais palavreados.
Tudo depende de nós. Da nossa sina virtude em responder à picardia, à nossa troca de informações sobre um e sobre outro.. enfim.
Na ponta dos meus dedos tenho os teus, tal qual palavras escadas escondidas por debaixo de uma qualquer semelhante situação. Agarrei-os!, exclamei hoje, para não mais voltar ao ser o mesmo de sempre, que empunha a máscara da arrogância.
Jogo o meu corpo ao chão para te amparar as quedas dos precipícios ecológicos, como se a culpa por vezes, fosse minha.
E eu estarei aqui, para te ouvir, segurar na mão e quem sabe, manter a ponta dos teus dedos nos meus.
komodore- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Paragem de autocarro
Nao sei que dia seria, nem tao pouco onde estava eu, mas seguia naquele velho autocarro sem paragem pretendida, sozinha num lugar a dois, junto da porta que me levaria, talvez, ja nao sei, a lugar algum protenso a algo mais, e vi-te claramente alguns lugares mais a frente, sentado a espera que eu fosse de encontro contigo, e ao perceberes que algo mais havia se passado, levantas-te-te e sentas-te-te do meu lado, com aquele sorriso tamanho do mundo, como quem fala sem dizer nada, e eu sabia o que estava a ouvir da tua boca calada!
Depois disso, pouco mais ficou, acho que ficou apenas a recordaçao dessa troca de olhares dentro de um antigo autocarro que rumava a lugar nenhum, e em que juntos, sem que palavras fossem ditas e mal interpretadas, e tudo o que veio depois, fiz questao de nem tentar lembrar, tinha a serena sensaçao que este seria o unico momento e quiça ultimo, que quereria voltar a reviver: o sorriso estampado na tua cara e o teu doce olhar;
Nunca me conheces-te verdadeiramente e foram mais as vezes em que mal me interpretas-te que as que me compreendes-te, e tantas as vezes em que me julgas-te por meras conversas que surgiram a conta de outrem e que nunca a ti te foram destinadas;
Mas tu nao sabias, nunca o poderias saber se nunca to havia dito, nem tinha pretensao para tal, pois nao sei se sabes, mas quando se consegue recuperar de uma queda de abismos, nao se tem coragem ou pretende aproximar de um outro, com receio de cair novamente;
Mas nao me quero aprofundar, que historias assim ja sei como terminam, visto que sei como sera o desenrolar desta fatidica historia de contos mil, que outrora vivi com almas gemeas de outras vidas que teimaram cruzar comigo uma e outra vez mais!
Aquela viagem de autocarro contigo foi a melhor que algum vez fiz ao teu lado.. estava contigo... ainda que tu nao o soubesses jamais!
Nao sei que dia seria, nem tao pouco onde estava eu, mas seguia naquele velho autocarro sem paragem pretendida, sozinha num lugar a dois, junto da porta que me levaria, talvez, ja nao sei, a lugar algum protenso a algo mais, e vi-te claramente alguns lugares mais a frente, sentado a espera que eu fosse de encontro contigo, e ao perceberes que algo mais havia se passado, levantas-te-te e sentas-te-te do meu lado, com aquele sorriso tamanho do mundo, como quem fala sem dizer nada, e eu sabia o que estava a ouvir da tua boca calada!
Depois disso, pouco mais ficou, acho que ficou apenas a recordaçao dessa troca de olhares dentro de um antigo autocarro que rumava a lugar nenhum, e em que juntos, sem que palavras fossem ditas e mal interpretadas, e tudo o que veio depois, fiz questao de nem tentar lembrar, tinha a serena sensaçao que este seria o unico momento e quiça ultimo, que quereria voltar a reviver: o sorriso estampado na tua cara e o teu doce olhar;
Nunca me conheces-te verdadeiramente e foram mais as vezes em que mal me interpretas-te que as que me compreendes-te, e tantas as vezes em que me julgas-te por meras conversas que surgiram a conta de outrem e que nunca a ti te foram destinadas;
Mas tu nao sabias, nunca o poderias saber se nunca to havia dito, nem tinha pretensao para tal, pois nao sei se sabes, mas quando se consegue recuperar de uma queda de abismos, nao se tem coragem ou pretende aproximar de um outro, com receio de cair novamente;
Mas nao me quero aprofundar, que historias assim ja sei como terminam, visto que sei como sera o desenrolar desta fatidica historia de contos mil, que outrora vivi com almas gemeas de outras vidas que teimaram cruzar comigo uma e outra vez mais!
Aquela viagem de autocarro contigo foi a melhor que algum vez fiz ao teu lado.. estava contigo... ainda que tu nao o soubesses jamais!
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Destinatario: Marilia
Algo despoletou dentro da minha cabeça a lembrança tua...
Onde estaras?
Estaras bem?
Como e´ a tua vida agora?
Vi-me invadida por milentas perguntas e assombrosas lembranças;
Sei que a tua vida nunca foi facil, era mais negra que o negro das noites que dividimos, er mais tristes que as minhas lagrimas caidas;
Eras irma, mae, pai, dona de casa, estudante, trabalhadora, eras tudo o que nunca pensei que conseguisses ser, e ainda assim nao passavas de uma menina!
A tua face nao mais reside dentro do meu ser, apenas uma turva recordaçao da tua silhueta e olhos tristes residem dentro da minha cabeça, confusa sabes, teria tanto para te contar se te voltasse a ver...
Cresci, sem te ter aqui, mas sempre contigo na lembrança, no coraçao, interrogando-me se o ar ainda circularia dentro do teu corpo, ou se serias alguma tragica noticia de jornal!
Sempre te recordei com carinho, a ternura dos momentos que previligias-te a minha vida ao compartilhares o pouco do teu tempo para ser menina e que permitis-te que eu estivesse incluida!
Sempre te mantive viva dentro do meu coraçao, e guardo religiosamente a unica agora lembrança , da tua pureza, a ultima brincadeira de meninas que por ventura teras tido:
2 meninas num fundo de quintal, brincando com bonequinhas, e o ultimo abraço apertado que me deste, a profunda ligaçao emocional que deixas-te em mim, e que permite que jamais te tenha conseguido ofuscar do meu pensamento, ainda que sem nunca mais ter sabido de ti.
Fizeste a tua escolha, sentis-te o fundo do abismo e achas-te que nao havia mais alguma saida do buraco negro e frio em que vivias, e eu compreendo, compreendo que tenhas fugido de tudo e todas, para tentar uma ultima vez recuperar a vida que nunca tiveste e que por direito era tua, e que as despedidas poderiam demover-te da tua decisao perigosa e entao aceito que tenhas partido, esprando que tenhas finalmente encontrado o lugar e a familia que te deixe ser a menina que nao tiveste oportunidade de ser, e tudo o que desejo e´ que estejas bem e sejas feliz, num qualquer lugar, e quem sabe te recordes daquele ultimo dia como eu recordo, e as palavras que me disses-te:
" Sao para ti, porque eu gosto muito de ti!"
esta carta e´ entao para ti, quem sabe um dia se ainda a leras e teras coragem de retomar um minuto ao passado e fazer-me saber que estas viva e es feliz!
deixo-te entao umas novas palavras que entouam dentro de mim quando te recordo:
Nunca te esquecerei, onde quer que estejas, qualquer que seja agora o teu nome, a menina das spice girls perfumadas,a cinderela perdida dos contos de fadas!
Um terno abraço, apertado, sentido, em teu corpo e coraçao Marilia.
Algo despoletou dentro da minha cabeça a lembrança tua...
Onde estaras?
Estaras bem?
Como e´ a tua vida agora?
Vi-me invadida por milentas perguntas e assombrosas lembranças;
Sei que a tua vida nunca foi facil, era mais negra que o negro das noites que dividimos, er mais tristes que as minhas lagrimas caidas;
Eras irma, mae, pai, dona de casa, estudante, trabalhadora, eras tudo o que nunca pensei que conseguisses ser, e ainda assim nao passavas de uma menina!
A tua face nao mais reside dentro do meu ser, apenas uma turva recordaçao da tua silhueta e olhos tristes residem dentro da minha cabeça, confusa sabes, teria tanto para te contar se te voltasse a ver...
Cresci, sem te ter aqui, mas sempre contigo na lembrança, no coraçao, interrogando-me se o ar ainda circularia dentro do teu corpo, ou se serias alguma tragica noticia de jornal!
Sempre te recordei com carinho, a ternura dos momentos que previligias-te a minha vida ao compartilhares o pouco do teu tempo para ser menina e que permitis-te que eu estivesse incluida!
Sempre te mantive viva dentro do meu coraçao, e guardo religiosamente a unica agora lembrança , da tua pureza, a ultima brincadeira de meninas que por ventura teras tido:
2 meninas num fundo de quintal, brincando com bonequinhas, e o ultimo abraço apertado que me deste, a profunda ligaçao emocional que deixas-te em mim, e que permite que jamais te tenha conseguido ofuscar do meu pensamento, ainda que sem nunca mais ter sabido de ti.
Fizeste a tua escolha, sentis-te o fundo do abismo e achas-te que nao havia mais alguma saida do buraco negro e frio em que vivias, e eu compreendo, compreendo que tenhas fugido de tudo e todas, para tentar uma ultima vez recuperar a vida que nunca tiveste e que por direito era tua, e que as despedidas poderiam demover-te da tua decisao perigosa e entao aceito que tenhas partido, esprando que tenhas finalmente encontrado o lugar e a familia que te deixe ser a menina que nao tiveste oportunidade de ser, e tudo o que desejo e´ que estejas bem e sejas feliz, num qualquer lugar, e quem sabe te recordes daquele ultimo dia como eu recordo, e as palavras que me disses-te:
" Sao para ti, porque eu gosto muito de ti!"
esta carta e´ entao para ti, quem sabe um dia se ainda a leras e teras coragem de retomar um minuto ao passado e fazer-me saber que estas viva e es feliz!
deixo-te entao umas novas palavras que entouam dentro de mim quando te recordo:
Nunca te esquecerei, onde quer que estejas, qualquer que seja agora o teu nome, a menina das spice girls perfumadas,a cinderela perdida dos contos de fadas!
Um terno abraço, apertado, sentido, em teu corpo e coraçao Marilia.
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
"Quem sou eu, na minha plenitude de momentos intergalácticos e venenos de outrora viúvas, de momento nem por isso? Quem sou eu, no meu ensejo de ingratidão terrena e na minha modesta bicicleta a pedal por essas ladeiras descendo? Quem sou eu, na minha coragem desmedida de enfrentar o passado como quem quer o futuro alterar, como quem quer dizer sim e em ti me perder? Quem sou eu, com minha cabeça às voltas, mil e uma escolhas de santas pernoitas em cima de palha quente? Quem sou eu? Sou eu apenas."
komodore- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Hoje quase te encontrei!
Hoje quase te encontrei!
Por um milesimo de segundo quase que acreditei que o destino havia traçado um qualquer cruzamento secundario em nossos caminhos, e julguei reencontrar-te uma vez mais!
Perdida por entre rostos de multidoes incertas, num desses locais cliche de ponto de encontro agora quase tradicional, e por um quase segundo enchi-me de esperança!
Quase podia jurar que eras tu: os teus olhos, a tua boca, o teu sorriso, a doçura no olhar....um milesimo de segundo!
O meu peito encheu-se com uma pura emocionante adrenalina, qual criança que encontra o pai natal debaixo da sua arvore!
Por um milesimo de segundo pensei ter-te reencontrado, ali, frente aos meus olhos, quase ao alcançe dos dedos meus,na felicidade de saber-te bem!
Julguei que apesar de eventualmente nao te lembrares mais de mim, estarias bem, junto de quem te gosta, dos mesmos que contigo partilham o teu sangue, ainda que nao mais lembrasses o meu nome ou quem eu era, ainda assim, arrebateu-se-me o coraçao por te saber aqui de novo, tao mais perto, tao diferente e tao igual!
Foi um milesimo de segundo perfeito... depois, depois dei-me conta que nao eras mesmo tu, e a incognita de nao saber onde estarias assombrou-me uma vez mais, e o pesar perene de nao saber qual o teu ruar, preencheu toda e qualquer esperança que havia suplentado dentro de mim.
Uma vez mais escapas-te-me por entre os dedos, e perdi-te o destino, e a noçao do que haveria ou nao alguma vez de te ter acontecido apos tao repentino homizio de tudo e todos.
Petiz fragil, onde andas tu?
Se me les esta carta, peço-te que, ainda que em segredo encoberto, fujas desse teu homizio recôndito e fleumatico, e me faças de alguma forma saber como estas, se bem, se mal, apenas peço que me enchas o peito com a singela segurança que o ar ainda de teu corpo se apodera, ainda que eu a ti nada te seja, senao marca de um tragico passado deixado para tras, na busca de uma luz brilhante e calorosa no teu destino cruel!
Marilia, estas ai?????
Hoje quase te encontrei!
Por um milesimo de segundo quase que acreditei que o destino havia traçado um qualquer cruzamento secundario em nossos caminhos, e julguei reencontrar-te uma vez mais!
Perdida por entre rostos de multidoes incertas, num desses locais cliche de ponto de encontro agora quase tradicional, e por um quase segundo enchi-me de esperança!
Quase podia jurar que eras tu: os teus olhos, a tua boca, o teu sorriso, a doçura no olhar....um milesimo de segundo!
O meu peito encheu-se com uma pura emocionante adrenalina, qual criança que encontra o pai natal debaixo da sua arvore!
Por um milesimo de segundo pensei ter-te reencontrado, ali, frente aos meus olhos, quase ao alcançe dos dedos meus,na felicidade de saber-te bem!
Julguei que apesar de eventualmente nao te lembrares mais de mim, estarias bem, junto de quem te gosta, dos mesmos que contigo partilham o teu sangue, ainda que nao mais lembrasses o meu nome ou quem eu era, ainda assim, arrebateu-se-me o coraçao por te saber aqui de novo, tao mais perto, tao diferente e tao igual!
Foi um milesimo de segundo perfeito... depois, depois dei-me conta que nao eras mesmo tu, e a incognita de nao saber onde estarias assombrou-me uma vez mais, e o pesar perene de nao saber qual o teu ruar, preencheu toda e qualquer esperança que havia suplentado dentro de mim.
Uma vez mais escapas-te-me por entre os dedos, e perdi-te o destino, e a noçao do que haveria ou nao alguma vez de te ter acontecido apos tao repentino homizio de tudo e todos.
Petiz fragil, onde andas tu?
Se me les esta carta, peço-te que, ainda que em segredo encoberto, fujas desse teu homizio recôndito e fleumatico, e me faças de alguma forma saber como estas, se bem, se mal, apenas peço que me enchas o peito com a singela segurança que o ar ainda de teu corpo se apodera, ainda que eu a ti nada te seja, senao marca de um tragico passado deixado para tras, na busca de uma luz brilhante e calorosa no teu destino cruel!
Marilia, estas ai?????
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Perdi-te entre a multidão...
Perdi-te e não te voltei a ver. Foram carros e pessoas, mais passeios e cimento, que separaram a minha visão de ti, e ao vil recôndito escuro e medronho em que perdes a minha solidão. Não te encontro, não te vejo, mas sei que estás por aí. Será muito pedir um sinal teu?
Perdi-te uma vez mais no amanhecer do dia. Foram-se sonhos, pesadelos, mais voltas e revoltas acanhadas de pessoas sujas que nos separaram e nos fizeram perder. Não te reconheço jamais, não te miro nem sinto, mas sei que existes. Terás de o fazer. Será muito pedir a tua solidão?
Perdi-te como nunca e desta vez foi de.. vez. Foram-se-me a imaginação incoerente e a plenitude de sentimentos vãos de escada e escadaria opulenta de ingratidão fértil em desmesuras inquietas. Havei perdido a minha cara de Platão, reencontrado a companhia de Andrómeda, mas sei que nunca foste e passaste de apenas uma sombra do meu dia.
Será muito pedir que deixes de me acompanhar?
Perdi-te e não te voltei a ver. Foram carros e pessoas, mais passeios e cimento, que separaram a minha visão de ti, e ao vil recôndito escuro e medronho em que perdes a minha solidão. Não te encontro, não te vejo, mas sei que estás por aí. Será muito pedir um sinal teu?
Perdi-te uma vez mais no amanhecer do dia. Foram-se sonhos, pesadelos, mais voltas e revoltas acanhadas de pessoas sujas que nos separaram e nos fizeram perder. Não te reconheço jamais, não te miro nem sinto, mas sei que existes. Terás de o fazer. Será muito pedir a tua solidão?
Perdi-te como nunca e desta vez foi de.. vez. Foram-se-me a imaginação incoerente e a plenitude de sentimentos vãos de escada e escadaria opulenta de ingratidão fértil em desmesuras inquietas. Havei perdido a minha cara de Platão, reencontrado a companhia de Andrómeda, mas sei que nunca foste e passaste de apenas uma sombra do meu dia.
Será muito pedir que deixes de me acompanhar?
komodore- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Ao meu anjo caido
Foi inesperado.
Assim do nada, revi-me a refazer os ultimos passos que demos juntos, lado a lado, naquela noite que me assombrou por muito tempo a memoria.
Respirei fundo, lutei entre pensar no passado e reviver tudo novamente, implicando todo aquele aperto dentro do peito e dor lasciva do que poderia ter acontecido e eu nao deixei acontecer, e a tentativa de mudar o receio que me impedia de voltar aquele mesmo local:
nao fiz nada, nao pensei em nada, nao tentei recordar o cheiro da tua pele, o toque da tua mao, ou o teu doce olhar, limitei-me a deixar-me guiar por outrem por uma nova lembrança, sem magoa, sem tristeza, sem tudo o que aquela longa noite me deixou.
Algo mudou, depois de hoje, ja nao receio refazer os nossos passos, dei-me conta do quanto significaram para mim, tanto que quase 10 anos depois ainda os recordo como se fosse hoje, algo que me e´ deveras dificil de entender, agora que tao poucas sao as recordaçoes que consigo reviver de novo, mas todas as que vivemos juntos estao presentes em mim, como que um presente, uma oportunidade de te voltar a reencontrar ainda nesta miseravel vida, e voltar a sorrir contigo, ah, sempre me soubeste fazer sorrir!
Hoje nao me doeu pensar em ti,
hoje, os meus labios dilataram-se num sorriso ao pensar no que vivemos, nas memorias que criamos, e o meu coraçao encheu-se de vida de novo, encheu-se de ti e deixou de fora toda a negridao da minha vida!
Hoje,
foi inesperado,
como todos os momentos que vivemos juntos
e fui capaz de sorrir contigo!
Para ti, meu doce anjo, que quem sabe algures me ouviras, um sorriso, como so tu me sabias dar!
Foi inesperado.
Assim do nada, revi-me a refazer os ultimos passos que demos juntos, lado a lado, naquela noite que me assombrou por muito tempo a memoria.
Respirei fundo, lutei entre pensar no passado e reviver tudo novamente, implicando todo aquele aperto dentro do peito e dor lasciva do que poderia ter acontecido e eu nao deixei acontecer, e a tentativa de mudar o receio que me impedia de voltar aquele mesmo local:
nao fiz nada, nao pensei em nada, nao tentei recordar o cheiro da tua pele, o toque da tua mao, ou o teu doce olhar, limitei-me a deixar-me guiar por outrem por uma nova lembrança, sem magoa, sem tristeza, sem tudo o que aquela longa noite me deixou.
Algo mudou, depois de hoje, ja nao receio refazer os nossos passos, dei-me conta do quanto significaram para mim, tanto que quase 10 anos depois ainda os recordo como se fosse hoje, algo que me e´ deveras dificil de entender, agora que tao poucas sao as recordaçoes que consigo reviver de novo, mas todas as que vivemos juntos estao presentes em mim, como que um presente, uma oportunidade de te voltar a reencontrar ainda nesta miseravel vida, e voltar a sorrir contigo, ah, sempre me soubeste fazer sorrir!
Hoje nao me doeu pensar em ti,
hoje, os meus labios dilataram-se num sorriso ao pensar no que vivemos, nas memorias que criamos, e o meu coraçao encheu-se de vida de novo, encheu-se de ti e deixou de fora toda a negridao da minha vida!
Hoje,
foi inesperado,
como todos os momentos que vivemos juntos
e fui capaz de sorrir contigo!
Para ti, meu doce anjo, que quem sabe algures me ouviras, um sorriso, como so tu me sabias dar!
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
12 SET 2011
Vozes soltas. Só vejo rostos, desnudados de alegria, cansados, findos de um dia de trabalho.
Coscuvilhices, gossips como se diz em inglês, mas estamos em terra d'El Rei D. João, portanto em português se fala.
Dizem o que se passou nos dias de descanso, hoje para muitos, o início de trabalho. Umas faces sorriem, outras nem um esboço, melancolia que toma conta deste comboio. Há de todas as raças, de todos os géneros. Uns conversam, trocam ideias e ideais, outros ouvem música no telemóvel, uns jogam, outros lêem, mas ninguém adormece, pelo menos há minha vista desarmada.
Retiro o que disse, foi apenas necessário levantar a cabeça e reparar no sono profundo da senhora de camisa branca e colete preto que descansa o seu olhar no banco defronte do meu (talvez esteja no país das maravilhas, porque não?).
Mão na face enquanto folheia aquela "Bíblia" a que chama de livro (irra que é mais grosso que o livro Equador).
Ouço um recém-nascido. Bem que chora devido ao devaneio de seus progenitores.
Gosto das calças! Coloridas, talvez demonstrando o tipo de pessoa que é.
Ena, ena, a quantidade de pulseiras que transporta nos seus pulsos ( se os quiser cortar antes de mais terá de serrar meio mundo em cabedal entrelaçado).
Poucos km's depois e as pessoas começam a ficar de pé. Falta de lugares, porém daria o meu se necessário, mas sempre por uma boa razão, não assim à toa. Uns folheiam, outros fingem que lêem, sim, fingem, que já mirei alguns a "descansar" o mau olhado, como quem diz, a falta de sono.
É engraçada a vida destas "formigas". Sim, todas de classe trabalhadora, fazendo desta conserva em lata a que chamamos de pouca-terra, numa lata de espinafres. Se bem que faltam as forças nas pernas.
Olham-me. É que tiram as medidas todas. Porque raio escreve? Que escreve ele? Estou acompanhado por uma tia de unhas vermelhas, roupa de caxemira preta e uma voz que vai lá vai, de fronte umas calças coloridas, cm sua bolsa creme e sua pulseira com estrelas perdidas no horizonte. Depois temos a senhoras das pulseiras. Perdão, disse senhora? Menina, casa dos 20 vá, ou menos. Tacão, olhos escurecidos pelo tamanho dos óculos que conserva em S e chaves na mão (porta-chaves engraçado). Cede o lugar e lá se vão as pulseiras.
Que procuras? Sinceramente já encontrei, chaves e mais chaves. Aproveita-se e arruma-se a mala. Logo se fecha ao som de uma voz repenicada que diz:
"-Guarda debaixo da cama, não podes?, gavetões?, enche-os!!"
Falam agora de moda e feitios das calças. Serão as de ganga? Não, a pessoa era costureira e fica. Que se pague mais enfim.
Acordou o colete preto. Quase que se ouvia o suspirar daqui (exagero eu sei).
Continuamos com a mesma lata de conservas, vão saindo as sardinhas uma a uma. Logo logo fica este lugar vazio. Sim, que também me vou!!! Mas ainda não.
Faltam umas paragens. A "Bíblia" já passa do meio. Lê rápido a moçoila.
Temos muita pena, alguém proferiu estas palavras. Passa a rapariga com tatuagens na perna (ia jurar que tinha idade para ser a filha de alguém).
Menos e menos "sardinhas" por assim dizer.
Não consigo gostar desta estação, mas também não irei explicar. Enfim.
Passo a passo, pedra a terra, chegaremos lá. Sim, que eu quero chegar a casa. Ai quero!
É com estes momentos, em que sou apenas mais um, que aprendo algo novo sobre mim. Sobre estar sozinho. Recordo-me agora das suas palavras:
"-És valente, corajoso!"
Estranho, ouvir isto por estar sem ninguém. Quanto bastem as palavras, sigo frio e em silêncio. É assim tão má a solidão? Sei que custa, mas é?
Ouço o chiar dos pneus em ferro desta conserva a patinar no ferro dos carris. É um movimento perpétuo. Lomba, lomba, lomba... sempre igual e o barulho de fundo.
O So tende a desaparecer a estas horas, parecendo brilhar mais intensamente por agora. Passámos uma casa. Agora uma oficina, uma ruela e um café (mais um pouco e batíamos, ou não).
Ai o som dos tacões!!!
Saltas o muro e pronto, liberdade ao teu alcance. Mais outro. E outro. Esta malta deve adorar ter lesões. Enfim mesmo.
Aqui me findo por hoje, ao som de um "divirtam-se, xau, xau, xau!!!"
Comboio Entrecampos-Castanheira do Ribatejo, chegada Às 19h em ponto.
by komodore
Vozes soltas. Só vejo rostos, desnudados de alegria, cansados, findos de um dia de trabalho.
Coscuvilhices, gossips como se diz em inglês, mas estamos em terra d'El Rei D. João, portanto em português se fala.
Dizem o que se passou nos dias de descanso, hoje para muitos, o início de trabalho. Umas faces sorriem, outras nem um esboço, melancolia que toma conta deste comboio. Há de todas as raças, de todos os géneros. Uns conversam, trocam ideias e ideais, outros ouvem música no telemóvel, uns jogam, outros lêem, mas ninguém adormece, pelo menos há minha vista desarmada.
Retiro o que disse, foi apenas necessário levantar a cabeça e reparar no sono profundo da senhora de camisa branca e colete preto que descansa o seu olhar no banco defronte do meu (talvez esteja no país das maravilhas, porque não?).
Mão na face enquanto folheia aquela "Bíblia" a que chama de livro (irra que é mais grosso que o livro Equador).
Ouço um recém-nascido. Bem que chora devido ao devaneio de seus progenitores.
Gosto das calças! Coloridas, talvez demonstrando o tipo de pessoa que é.
Ena, ena, a quantidade de pulseiras que transporta nos seus pulsos ( se os quiser cortar antes de mais terá de serrar meio mundo em cabedal entrelaçado).
Poucos km's depois e as pessoas começam a ficar de pé. Falta de lugares, porém daria o meu se necessário, mas sempre por uma boa razão, não assim à toa. Uns folheiam, outros fingem que lêem, sim, fingem, que já mirei alguns a "descansar" o mau olhado, como quem diz, a falta de sono.
É engraçada a vida destas "formigas". Sim, todas de classe trabalhadora, fazendo desta conserva em lata a que chamamos de pouca-terra, numa lata de espinafres. Se bem que faltam as forças nas pernas.
Olham-me. É que tiram as medidas todas. Porque raio escreve? Que escreve ele? Estou acompanhado por uma tia de unhas vermelhas, roupa de caxemira preta e uma voz que vai lá vai, de fronte umas calças coloridas, cm sua bolsa creme e sua pulseira com estrelas perdidas no horizonte. Depois temos a senhoras das pulseiras. Perdão, disse senhora? Menina, casa dos 20 vá, ou menos. Tacão, olhos escurecidos pelo tamanho dos óculos que conserva em S e chaves na mão (porta-chaves engraçado). Cede o lugar e lá se vão as pulseiras.
Que procuras? Sinceramente já encontrei, chaves e mais chaves. Aproveita-se e arruma-se a mala. Logo se fecha ao som de uma voz repenicada que diz:
"-Guarda debaixo da cama, não podes?, gavetões?, enche-os!!"
Falam agora de moda e feitios das calças. Serão as de ganga? Não, a pessoa era costureira e fica. Que se pague mais enfim.
Acordou o colete preto. Quase que se ouvia o suspirar daqui (exagero eu sei).
Continuamos com a mesma lata de conservas, vão saindo as sardinhas uma a uma. Logo logo fica este lugar vazio. Sim, que também me vou!!! Mas ainda não.
Faltam umas paragens. A "Bíblia" já passa do meio. Lê rápido a moçoila.
Temos muita pena, alguém proferiu estas palavras. Passa a rapariga com tatuagens na perna (ia jurar que tinha idade para ser a filha de alguém).
Menos e menos "sardinhas" por assim dizer.
Não consigo gostar desta estação, mas também não irei explicar. Enfim.
Passo a passo, pedra a terra, chegaremos lá. Sim, que eu quero chegar a casa. Ai quero!
É com estes momentos, em que sou apenas mais um, que aprendo algo novo sobre mim. Sobre estar sozinho. Recordo-me agora das suas palavras:
"-És valente, corajoso!"
Estranho, ouvir isto por estar sem ninguém. Quanto bastem as palavras, sigo frio e em silêncio. É assim tão má a solidão? Sei que custa, mas é?
Ouço o chiar dos pneus em ferro desta conserva a patinar no ferro dos carris. É um movimento perpétuo. Lomba, lomba, lomba... sempre igual e o barulho de fundo.
O So tende a desaparecer a estas horas, parecendo brilhar mais intensamente por agora. Passámos uma casa. Agora uma oficina, uma ruela e um café (mais um pouco e batíamos, ou não).
Ai o som dos tacões!!!
Saltas o muro e pronto, liberdade ao teu alcance. Mais outro. E outro. Esta malta deve adorar ter lesões. Enfim mesmo.
Aqui me findo por hoje, ao som de um "divirtam-se, xau, xau, xau!!!"
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Re: A nossa poesia
qiu escreveu:(suspiro)
de que suspiras tu minha doida?
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Poesia a quanto obrigas!
Poeta, para se ser,
Temos sempre de sofrer,
Sofredora de paixão,
Mágoa em nosso coração.
Poeta, para quê chorar?,
Se no fim tudo se resolve,
No fim tudo se digna,
À comida que se prove.
Poeta, não rias,
Não cedas à alegria,
Destróis o obséquio,
Conquistado por José e Maria.
Poeta, petiz enfermo,
Rebelde e ineficaz,
Gostas de amor e paixão,
E de muita paz, paz, paz...
Poeta, cala-te homem,
Que do povo só tens maneira,
De chorar e de rir,
Quando tal se queira.
Oh poeta...
Não percas a palavra,
Pois ela foi perdida horas atrás,
Quando o teu sonho se tornou fantasma...
Poeta, para se ser,
Temos sempre de sofrer,
Sofredora de paixão,
Mágoa em nosso coração.
Poeta, para quê chorar?,
Se no fim tudo se resolve,
No fim tudo se digna,
À comida que se prove.
Poeta, não rias,
Não cedas à alegria,
Destróis o obséquio,
Conquistado por José e Maria.
Poeta, petiz enfermo,
Rebelde e ineficaz,
Gostas de amor e paixão,
E de muita paz, paz, paz...
Poeta, cala-te homem,
Que do povo só tens maneira,
De chorar e de rir,
Quando tal se queira.
Oh poeta...
Não percas a palavra,
Pois ela foi perdida horas atrás,
Quando o teu sonho se tornou fantasma...
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Re: A nossa poesia
Um pedaço, so teu...
Pega...
Pega este bocado do meu coraçao;torna-o teu;
Uma vez mais, partilho-o, o coraçao, em pedaços, e um deles e´ te destinado;
Nao o leves contigo, guarda-o apenas, num qualquer lugar, ainda que esquecido ou por ventura trancado, nao precisas de o rever a todo o momento, apenas guarda-o aconteça o que acontecer!
Tem-no sempre por ai, perto de ti o suficiente quanto necessites, perto de teu pensamento;
tal como eu, que apesar de nao te ter todos os segundos das horas em mim, trago-te sempre no meu coraçao.
Sempre!
xxx
Pega...
Pega este bocado do meu coraçao;torna-o teu;
Uma vez mais, partilho-o, o coraçao, em pedaços, e um deles e´ te destinado;
Nao o leves contigo, guarda-o apenas, num qualquer lugar, ainda que esquecido ou por ventura trancado, nao precisas de o rever a todo o momento, apenas guarda-o aconteça o que acontecer!
Tem-no sempre por ai, perto de ti o suficiente quanto necessites, perto de teu pensamento;
tal como eu, que apesar de nao te ter todos os segundos das horas em mim, trago-te sempre no meu coraçao.
Sempre!
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Re: A nossa poesia
"Quem me dera ser inconsciente e ter consciência disso"
Quem me dera ser um gato,
Que tudo por instinto faz
Queria ter a sua inconsciência
Que para ele a diversão e felicidade traz.
Quem me dera ser a velhinha da aldeia
Que não deve saber nada de ciências
Só deve saber coser umas meias
Mas o que eu quero é a sua inconsciência!
Quem me dera ser a criança que por ali passa
E a felicidade que ela traz
E eu penso no que se passa:
"É a inconsciência que o faz feliz"!
Eu quero ser contente e feliz
Mas para o ser, tenho de ser como Pessoa diz:
"Ser inconsciente e ter consciência disso"
E não pensar na dor nem no que sinto!
Quem me dera ser um gato,
Que tudo por instinto faz
Queria ter a sua inconsciência
Que para ele a diversão e felicidade traz.
Quem me dera ser a velhinha da aldeia
Que não deve saber nada de ciências
Só deve saber coser umas meias
Mas o que eu quero é a sua inconsciência!
Quem me dera ser a criança que por ali passa
E a felicidade que ela traz
E eu penso no que se passa:
"É a inconsciência que o faz feliz"!
Eu quero ser contente e feliz
Mas para o ser, tenho de ser como Pessoa diz:
"Ser inconsciente e ter consciência disso"
E não pensar na dor nem no que sinto!
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Re: A nossa poesia
Lado Bipolar
E´ querer a noite mas desejando o dia;
E´ sorrir com as lagrimas na cara;
E´ dizer Ola com um Adeus estampado nos olhos;
E´ um saber o que se quer sem saber o que sera;
E´ uma mistura de sentimentos, sentidos um de cada vez;
E´ uma voluptia de pensamentos que nao se quer pensar;
E´ um lado positivo que e´ negativo;
E´ um tudo ou nada que nao se consegue diferenciar;
E´ escrever um texto para dizer aquilo que a ninguem se quer contar;
E´ querer a noite mas desejando o dia;
E´ sorrir com as lagrimas na cara;
E´ dizer Ola com um Adeus estampado nos olhos;
E´ um saber o que se quer sem saber o que sera;
E´ uma mistura de sentimentos, sentidos um de cada vez;
E´ uma voluptia de pensamentos que nao se quer pensar;
E´ um lado positivo que e´ negativo;
E´ um tudo ou nada que nao se consegue diferenciar;
E´ escrever um texto para dizer aquilo que a ninguem se quer contar;
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: A nossa poesia
Quero tudo e nada quero,
Quero sorrir e até mesmo chorar,
Quero comer e ao mesmo jejuar,
Não minto e sou sincero.
Quero tudo e nada tenho,
Mas não me demoro a me perder nos teus quintais!!!
Quero sorrir e até mesmo chorar,
Quero comer e ao mesmo jejuar,
Não minto e sou sincero.
Quero tudo e nada tenho,
Mas não me demoro a me perder nos teus quintais!!!
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Re: A nossa poesia
Passo a passo,
Aqui me repasso,
Aqui me perco,
Em ti não,
Em mim..
Aqui me repasso,
Aqui me perco,
Em ti não,
Em mim..
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