A nossa poesia

Todas as histórias do cinema começam com o Era uma vez...

Era uma vez uma donzela a quanto esperas por ela,
Que nos radiava a luz do nosso dia a dia,
Era ela, o nosso amor, era dela,
O nosso sorriso e alegria.

Era uma vez um príncipe daqueles bonitos,
Mas que nada havia no seu interior,
Nem ideias, nem ideiais,
Apenas um frio indolor.

A princesa e o príncipe, tão iguais a si,
Reconheceram-se num caminho lamacento,
O príncipe nada ajudou a donzela,
Nem com seu carregar parmacento.

Ora, era uma vez dois idiotas,
De tão tapadinhos que eram,
Perfeitos um para o outro,
Mesmo assim não se quiseram.

Haverá outro final,
Para esta história de duque e sena,
Ou será mais um final estranho,
Do mesmo jeito, Temos pena?

lindo ..........

Estranho mesmo este poema do temos pena..

loool

:lol!:

Sorrir é o melhor remédio,
Digam lá se não é verdade,
Esgar o lábios e sorrir,
Tenhamos ou não vontade.

komodore escreveu: :lol!:

Sorrir é o melhor remédio,
Digam lá se não é verdade,
Esgar o lábios e sorrir,
Tenhamos ou não vontade.

é bem verdade !!

Auto psicanalise barata inspirada no texto de ausencia de Caio Fernando



"Eu sentia profunda falta de alguma coisa que não sabia o que era. Sabia só que doía, doía. Sem remédio."



E eu, eu sempre senti a profunda falta de alguma coisa que as vezes ate sabia o que era e outras nem tanto.
Sabia que a minha extrema carencia e necessidade de aprovaçao dos outros vem da falta de algo tao basico quanto um carinho dos pais; a ultima vez que a minha mae me deu um beijo tinha eu ai uns 9/10 anos, na minha primeira comunhao, e porque todos os familiares tinham que cumprir essa tradiçao;um abraço?o ultimo abraço que me recordo de ter recebido foi ja ha 11 anos, numa noite que a unica recordaçao que tenho sao os meus gritos, a dor no peito, medo, muito medo, tentaram matar o meu pai e eu assisti, foi ai, a ultima vez que em afliçao recebi um abraço do meu pai.
Sempre procurei nos outros e em mim uma qualquer fonte de consolaçao;Dava 110 por cento de mim para ser a melhor em tudo, e quando o conseguia, nao era suficiente para ninguem;nada era suficiente.
Entao, deixei de vangloriar as minhas conquistas e guardo-as so para mim, assim, um dia talvez, ainda as possa olhar de forma diferente do que as olhos hoje: lembranças vas de tentativas de ocupaçao de espaços dentro de mim que jamais serao preenchidos, pois o tempo para isso ja passou, a muitos anos atras.

Os amigos, esses tambem ja pouco me preenchem os vazios, tornaram-se manchas, razoes de dores que nao deviam nunca existir, ressentimentos, e sao muito poucos os que ocupam lugares intransponiveis.

Entao, fecho-me sobre mim mesma, sobre os meus vazios, e tento nao pensar, nao pensar em nada, apenas limito-me a tentar olhar o sol de frente, ainda que sabendo que por isso, mais e mais lagrimas cairam sem que eu possa evitar, e tento apenas nao viver cada dia misero que passa por mim, mas sim, sobrevive-lo!

Não sei de onde vens...
Para onde vais,ou porque estas aqui...
Não sei se és real ou imaginação...
Se és o meu pior sonho ou o melhor pesadelo...
Mas sei que existes, fecho os olhos para te ver...
E surges tu ,tão próximo,tão meu, tão único...
Abro os olhos para te olhar e tu não estás...
Dissolves-te no nevoeiro das minhas incertezas...
Do meu medo... de todas as minhas fantasias...
Quem és tu??? O que fazes aqui?? Porque eu?? Porque comigo?
Porque te sinto tão longe e tão perto...
Porque me mostras-te as nuvens quando eu estava adormecida no meu casulo...
Qual a razão que te levou a lembrar-me,
Que tenho pele e não roupa...
Que tenho corpo e não forma,que tenho desejos e sentidos...
Faz-me entender porque tinha assas e nunca voei...
Porque tinha voz e nunca cantei...
Porque tinha vida e "morri"...
Diz-me o motivo pelo qual te perdes e te encontras no vento do meu cabelo,
no brilho dos meus olhos,no tintilar do meu sorriso,no toque dos meus dedos...
EM MIM... SÓ EM MIM...

Do meu medo

:palmas:

Muito bem.

Ainda a pouco escrevi um texto, derradeiramente profundo sobre mim mesma, sem cortes, nem omissoes de factos ou pensamentos, tudo quanto os outros necessitariam de saber para por fim começarem a entender a pessoa que hoje sou, e porque faço o que faço e da forma que o faço.
Depois percebi, que, prefiro continuar a ser chamada de isto e aquele outro, deixada de lado, do que abrir-me perante todos e perder a essencia do que me mantem viva e consegue fazer continuar...


entao, ao texto absolutamente digno de biografia, limitei-me a aproveita-lo para psicanalise de sofa, e fiz delete....somente isto sobrou.. pelo menos ate o botao desencravar!

.

Comecei a pensar em ti, a tentar descortinar como haveria de to dizer, e com que palavras jogar no teu encalço para não perder o teu sorriso. Comecei lentamente a querer ser maior do que sou, a querer transalpinar-me, ultrapassar de facto e semblante real, aquel'outra moradia de amores de perdição. Comecei e penso em ti, como no dia a dia me vês, me sentes e reconheces algum tipo de valor moral que eu desdenho com um sorriso de sacana, como de costume... e tudo o mais que eu te diga, irá entrar a 100 e sair a... quem sabe não sairá... quem sabe?

(suspiro)

Pessoas Sábias da tua Vida

Eu conheço algumas pessoas,
Todas elas são sábias
Por isso vou-te dizer tudo
O que elas sabem.

Essas pessoas sabem que,
Por muito que tu tentes,
A partir do teu sorriso
Se ele é falso ou verdadeiro.

Caso seja falso,
Eles investigam o teu olhar,
Se ele está fraco ou bem vivo
Eles irão sempre reparar.

Caso esteja bem vivo,
Eles sabem que estás a forçar o sorriso,
Que não estás a ser verdadeiro com eles
E perguntar-te-ão porque estás a ser assim.

Caso esteja fraco,
Eles acompanham-te e ajudam-te
Sabem que estás triste
E fazem de tudo para te por outra vez a sorrir.

Mas, caso o sorriso seja verdadeiro,
Eles sabem que estás feliz e contente
Eles serão teus companheiros
E vocês irão alegrar-se mutuamente.

Essas pessoas sábias que estão sempre contigo,
Não há muitas e serão poucas durante a vida...
Estas pessoas que te são também muito queridas
Chamam-se Verdadeiros Amigos

:palmas:

.

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( ... )


Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai agüentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Caio)

... E então segurei a minha mão sobre o seu ventre, e deixei meu coração falar, tomei a decisão de uma vida, e mesmo que o futuro seja incerto, quiça até negativo de um certo ponto de vista, especialmente o meu que já viu a sua pequena e milagrosa vida num outro ser que respira o mesmo caminho incompleto e desigual que esta mesma semente irá respirar, e em voz alta limitei-me a olhar os olhos e entoar:

sendo que não posso ser tua mãe, serei então o pai que sempre te fará falta!

Do alto das tuas colinas,
Do alto do teu ser,
Do alto da minha vontade,
Pedes-me um beijo,
Com destino teus lábios de prazer.

Do alto da tua arrogância,
Do alto do teu espólio esbelto,
Do alto da tua mordaz aparência,
Pedes-me uma violenta violência,
E mais um estalo te dou com dormência.

Do alto...
Ora, deixemo-nos de coisas,
Não passais de uma arrogante,
Neste meu círculo de "amizades",
Que me tenta ao desespero.

.

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