releituras 1001
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Dana_bebek
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Re: releituras 1001
"Ela não sabia se o amava porque precisava dele ou se precisava dele porque o amava. Mas ela sabia que o amor estava lá e isso é que era importante. E ele também o sabia, mesmo sem se lembrar." in Prometes
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
As armas, soldado, ao estear da bandeira branca!
Nao sei mais qual o teu caminho, nem sei mais de teu tom loquaz;
Apenas sei o que vejo e sinto, pois permutas-te a mim e meus sentidos por outro recôndito olhar.
Nao penso, nao sinto, em mais nada que lhe envolva quero lembrar, por nao saber mais se minha presença belicosa sera!
Aguardo o astear da bandeira branca em alto ceu que nos separa, por nao saber mais qual o meu lugar, se sou ainda aliada como outrora, ou inimigo a quem apenas guerra se declara!
Nao busco conquistador para vencer a guerra, apenas aliado para toda e qualquer fera; alguem como eu com quem falar, escrever e aclamar!
Procuro apenas em meu veneto um ombro em que possa confiar, pois ombros perfidos, pernósticos e ignóbis ja deixei de com tais contar, que esta guerra que travo a toda a hora, tênue e taciturna mais do que sou me torna, e entao prefiro em meu solene canto esperar, pelo perscrutar de um qualquer outro soldado que me venha quiça a lembrar.
Ate ao astear da bandeira branca, soldado; espero aqui, em meu recondico lugar, sem pressa, sem esperança, sem nada esperar, a nao ser uma talvez resposta.
by me
Nao sei mais qual o teu caminho, nem sei mais de teu tom loquaz;
Apenas sei o que vejo e sinto, pois permutas-te a mim e meus sentidos por outro recôndito olhar.
Nao penso, nao sinto, em mais nada que lhe envolva quero lembrar, por nao saber mais se minha presença belicosa sera!
Aguardo o astear da bandeira branca em alto ceu que nos separa, por nao saber mais qual o meu lugar, se sou ainda aliada como outrora, ou inimigo a quem apenas guerra se declara!
Nao busco conquistador para vencer a guerra, apenas aliado para toda e qualquer fera; alguem como eu com quem falar, escrever e aclamar!
Procuro apenas em meu veneto um ombro em que possa confiar, pois ombros perfidos, pernósticos e ignóbis ja deixei de com tais contar, que esta guerra que travo a toda a hora, tênue e taciturna mais do que sou me torna, e entao prefiro em meu solene canto esperar, pelo perscrutar de um qualquer outro soldado que me venha quiça a lembrar.
Ate ao astear da bandeira branca, soldado; espero aqui, em meu recondico lugar, sem pressa, sem esperança, sem nada esperar, a nao ser uma talvez resposta.
by me
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
“Agora, de regresso a teu lado, leio-te poesia.
Deveríamos ter lido poesia sempre.
Os dois. Juntos.
O amor também é feito de palavras.
Palavras que nos podem acariciar por dentro,
onde as mãos não chegam,
onde os beijos não alcançam.”
João Morgado In: Diário dos Infiéis
Deveríamos ter lido poesia sempre.
Os dois. Juntos.
O amor também é feito de palavras.
Palavras que nos podem acariciar por dentro,
onde as mãos não chegam,
onde os beijos não alcançam.”
João Morgado In: Diário dos Infiéis
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Re: releituras 1001
«Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam! Não duro nem para metade da livraria! Deve haver certamente outras maneiras de uma pessoa se salvar, senão… estou perdido.» José de Almada Negreiros
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Re: releituras 1001
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é o que libera a gente para ser feliz de novo.
- Martha Medeiros
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Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Apetecia-me o não estar aqui. Apetecia-me inventar um dia novo contigo. Apetecia-me sair sem planos e sem pensar no destino. Sair e pronto. Sem pressas, nem obrigações. Sair e levar o sorriso. Sair e levar só o teu beijo e o teu abraço como agasalho. Sair e levares-me a mim. E a ti. E se hoje me levasses? Inventasses um dia diferente? Pegasses em mim e me surpreendesses? Se hoje nos fizesses esquecer o mundo? E se onde me levasses? Íamos onde? - Rita Leston -
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. (...) É aceitar doer inteiro até florir de novo.
Caio
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Re: releituras 1001
amo-te tanto mas hoje tenho de levar o carro ao mecânico, as rodas fazem um barulho estranho, não deve ser nada mas é melhor prevenir, amanhã prometo que vamos ver que tal se come naquele restaurante novo junto à rotunda, e depois levo-te ao cinema, ai não que não levo, amo-te tanto mas hoje tenho de ver o treino do miúdo, o treinador ligou e disse-me que temos craque, o nosso menino a jogar como gente grande, vê lá tu, quando chegar com ele vê se tens prontinha aquela comida que ele adora, o puto merece, ai não que não merece, amo-te tanto mas hoje tenho de ficar até tarde no escritório, há aquele projecto do estrangeiro para fechar, está aqui tudo perdido de nervos, não sei se aguento, daqui a pouco ligo-te para saber como vai tudo, o miúdo e as coisas aí em casa, agora tenho de ir mostrar a esta gente toda como se trabalha, ai não que não tenho, amo-te tanto mas hoje tenho de me deitar cedo, amanhã é aquela reunião importante de que te falei, se conseguir o cliente vamos ser tão felizes, aquela casa, o carro novo, quem sabe?, só tenho de o conseguir convencer, tenho tudo prontinho na minha cabeça e nada pode falhar, vamos ser ricos, é o que é, ai não que não vamos, amo-te tanto mas hoje não estás, cheguei à hora combinada para te levar a jantar e tu não estás, o miúdo também não, deve estar no treino, deixa-me cá ligar, ninguém atende, nem tu nem ele, provavelmente deves estar a preparar alguma, sempre foste tão assim, cheia de surpresas, daqui a nada entras pela porta e dizes que me amas, ai não que não dizes, amo-te tanto mas hoje tenho de assinar este papel, olho-te e peço-te perdão, prometo-te que não vai haver mais mecânicos nem treinos nem clientes estrangeiros nem reuniões entre nós, garanto-te que te quero acima de tudo, olho-te mais uma vez nos olhos e procuro acalmar o que te dói, mas tu só dizes para eu assinar e eu assino, as mãos tremem e até já uma lágrima caiu sobre elas, o nosso filho quando souber vai chorar como um menino pequeno outra vez, o nosso craque, podias ficar pelo menos pelo nosso craque, ou pelo menos por mim, para me manteres vivo, Deus me salve de não te ter comigo, sou uma impossibilidade se não te tiver para gostar, ai não que não sou, amo-te tanto mas hoje não tenho nada para fazer, a casa escura, um silêncio vazio e nada para fazer, apenas esperar que te esqueças de mim e me voltes a amar, e eu amo-te tanto, ai não que não amo. Pedro Chagas Freitas, in "O Livro dos Loucos"
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Indicadores de uma boa mãe
Por Sofia Anjos
Janeiro aponta-me o dedo e diz: “Tu, vê se abrandas, o ano não se faz todo hoje, nem amanhã, há mais dias, muitos dias”. Obediente, calço pantufas (mentira, não tenho pantufas), estico o pernil e penso: é evidente que estou mais louca do que há um ano atrás, antes de ser mãe.
Como todas as loucas, estou bem mais viva. Sinto um formigueiro tal nas mãos que só um papa-formigas poderia apreciar tamanho banquete. Neste delírio descubro que as minhas mãos têm emprego. E reconheço que foram muito bem empregues este ano que virou. Que ajuda! Por isso, tomei a decisão de promover os meus dedos indicadores. Para lhes levantar a moral. É que ainda acredito no mérito - Ah! Ah! Ah! - e que devemos premiar as nossas carnes que se comportam bem. Elevo-os no ar e agradeço: “Louvado sejam os indicadores!”.
Não seria a mesma mãe sem os meus dedos. Não, não me refiro aos dedos de dilatação. Aos dedos, ponto. Tenho-os todos: dez nas mãos e dez nos pés, estes últimos já me têm safado algumas vezes. Acreditem que é possível apanhar uma chucha com os dedos do pé quando temos um bebé num braço, uma papa na mão e um telemóvel no ombro. Temos é de ter equilíbrio.
Mas o Dedão d’Ouro vai mesmo para os indicadores, sem os quais tudo seria mais difícil. É que estas falanges carnudas são incansáveis: enfiam-se no bico da tetina do biberão para aniquilar qualquer pingo de leite vivo, entram narina adentro da Laura para soltar o macaco bandido que ela não consegue expulsar, apontam a migalha de pó onde a chucha poderá cair, espalham creme delicadamente como se quer num rabinho de bebé, afogam-se na água do banho a garantir que a temperatura está amena à sua pele tenrinha e limpam cera de orelhas, baba, lágrimas, ranho, cocó.
Os bebés adoram dedos. Quando a Laura descobriu os seus, passava uma boa meia hora no berço, encantada com aquelas coisas a mexerem no ar acima da sua cabeça. Agora, anda esfaimada pelos meus. Quando se enerva, atiro-lhe um dedito, em jeito de lançar o osso ao cão: “Toma, querida” e garanto dez minutos tranquilos de linguagem gestual. E isto levou-me a pensar que todas as famílias deviam saber comunicar, também, por linguagem gestual. Usavam-na quando estivessem em pré-tensão familiar ou quando não lhes apetecesse falar. Cairia para metade o número de divórcios, castigos, fretes, amuos. E ninguém mandava bocas nas costas dos outros, a não ser que lhe apetecesse esbracejar sozinho.
Só um bebé, que sabe lá se sou bonita, feia ou remediada, me pode apreciar genuinamente. Os bebés são sensitivos, sabem que um dedo não é apenas um dedo. Agarram-se às impressões digitais para nos conhecerem porque já nascem a saber que cada pessoa é única. Uma imagem correu o mundo com uma bebé ainda no útero, em plena cesariana, que agarrou o dedo do médico. Vida a conhecer a vida, pelos dedos da mão.
Todos sabemos que uma mãe de dedo apontado não augura nada de bom. “Já te disse para arrumares os brinquedos!”. Dedo apontado. “Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas!” Dedo apontado. “Continua a chorar e eu dou-te uma boa razão para chorares!”. Dedo apontado. Se o dedo da mãe tem a unha pintada, menos mal, especulamos que houve tempo para essa vaidade em afiar as garras e, portanto, não vai borrar a pintura. Mas se o dedo tem unha quebradiça, a mãe está mesmo irritada. Já para não falar do dedo de mãe com unha roída: fujam, bebés!
As mães têm também dedos que adivinham. Trata-se de uma dádiva altruísta que a Natureza providenciou. Mas é um dom que não rende dinheiro às mães, a quem dava imenso jeito um rendimento maior. “Estás aqui, estás a cair”. E o puto cai, parte os dentes e só não leva uma bofetada na cara porque os dentistas estão caros. E a mãe não pode correr o risco de partir um dedo serviçal, trabalhador, amigo.
Indicador, apontador, fura-olho ou fura-bolo. Vivam os indicadores! Dediquemos-lhes tempo de antena, holofotes e purpurinas. Pois que mania de se falar só de mamas, rabos ou coração. Os dedos também são da gente.
Sofia Anjos, 38 anos, directora de contas numa agência de comunicação, foi mãe pela primeira vez em Maio.
Por Sofia Anjos
Janeiro aponta-me o dedo e diz: “Tu, vê se abrandas, o ano não se faz todo hoje, nem amanhã, há mais dias, muitos dias”. Obediente, calço pantufas (mentira, não tenho pantufas), estico o pernil e penso: é evidente que estou mais louca do que há um ano atrás, antes de ser mãe.
Como todas as loucas, estou bem mais viva. Sinto um formigueiro tal nas mãos que só um papa-formigas poderia apreciar tamanho banquete. Neste delírio descubro que as minhas mãos têm emprego. E reconheço que foram muito bem empregues este ano que virou. Que ajuda! Por isso, tomei a decisão de promover os meus dedos indicadores. Para lhes levantar a moral. É que ainda acredito no mérito - Ah! Ah! Ah! - e que devemos premiar as nossas carnes que se comportam bem. Elevo-os no ar e agradeço: “Louvado sejam os indicadores!”.
Não seria a mesma mãe sem os meus dedos. Não, não me refiro aos dedos de dilatação. Aos dedos, ponto. Tenho-os todos: dez nas mãos e dez nos pés, estes últimos já me têm safado algumas vezes. Acreditem que é possível apanhar uma chucha com os dedos do pé quando temos um bebé num braço, uma papa na mão e um telemóvel no ombro. Temos é de ter equilíbrio.
Mas o Dedão d’Ouro vai mesmo para os indicadores, sem os quais tudo seria mais difícil. É que estas falanges carnudas são incansáveis: enfiam-se no bico da tetina do biberão para aniquilar qualquer pingo de leite vivo, entram narina adentro da Laura para soltar o macaco bandido que ela não consegue expulsar, apontam a migalha de pó onde a chucha poderá cair, espalham creme delicadamente como se quer num rabinho de bebé, afogam-se na água do banho a garantir que a temperatura está amena à sua pele tenrinha e limpam cera de orelhas, baba, lágrimas, ranho, cocó.
Os bebés adoram dedos. Quando a Laura descobriu os seus, passava uma boa meia hora no berço, encantada com aquelas coisas a mexerem no ar acima da sua cabeça. Agora, anda esfaimada pelos meus. Quando se enerva, atiro-lhe um dedito, em jeito de lançar o osso ao cão: “Toma, querida” e garanto dez minutos tranquilos de linguagem gestual. E isto levou-me a pensar que todas as famílias deviam saber comunicar, também, por linguagem gestual. Usavam-na quando estivessem em pré-tensão familiar ou quando não lhes apetecesse falar. Cairia para metade o número de divórcios, castigos, fretes, amuos. E ninguém mandava bocas nas costas dos outros, a não ser que lhe apetecesse esbracejar sozinho.
Só um bebé, que sabe lá se sou bonita, feia ou remediada, me pode apreciar genuinamente. Os bebés são sensitivos, sabem que um dedo não é apenas um dedo. Agarram-se às impressões digitais para nos conhecerem porque já nascem a saber que cada pessoa é única. Uma imagem correu o mundo com uma bebé ainda no útero, em plena cesariana, que agarrou o dedo do médico. Vida a conhecer a vida, pelos dedos da mão.
Todos sabemos que uma mãe de dedo apontado não augura nada de bom. “Já te disse para arrumares os brinquedos!”. Dedo apontado. “Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas!” Dedo apontado. “Continua a chorar e eu dou-te uma boa razão para chorares!”. Dedo apontado. Se o dedo da mãe tem a unha pintada, menos mal, especulamos que houve tempo para essa vaidade em afiar as garras e, portanto, não vai borrar a pintura. Mas se o dedo tem unha quebradiça, a mãe está mesmo irritada. Já para não falar do dedo de mãe com unha roída: fujam, bebés!
As mães têm também dedos que adivinham. Trata-se de uma dádiva altruísta que a Natureza providenciou. Mas é um dom que não rende dinheiro às mães, a quem dava imenso jeito um rendimento maior. “Estás aqui, estás a cair”. E o puto cai, parte os dentes e só não leva uma bofetada na cara porque os dentistas estão caros. E a mãe não pode correr o risco de partir um dedo serviçal, trabalhador, amigo.
Indicador, apontador, fura-olho ou fura-bolo. Vivam os indicadores! Dediquemos-lhes tempo de antena, holofotes e purpurinas. Pois que mania de se falar só de mamas, rabos ou coração. Os dedos também são da gente.
Sofia Anjos, 38 anos, directora de contas numa agência de comunicação, foi mãe pela primeira vez em Maio.
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
“Gosto da tua roupa. Mas tenho a certeza de que vou gostar mais da tua pele.”
Tinha acabado de o ver pela primeira vez e já o amava desde sempre, o amor é tão fácil quando ninguém o complica.
“Dá-me cinco minutos para te conhecer há anos.”
O problema das pessoas é pensarem que para ser sentido tem de ser difícil, que para ser verdade tem de ser demorado, provavelmente foi pela forma como ele a olhava, o movimento dos olhos à procura do mundo, um mundómano inveterado, incapaz de estar vivo sem querer.
“Não te conheço de lado nenhum mas sou tua para sempre.”
Todas as declarações de amor são precoces, esta não foi excepção, ele continuou sem falar mas havia o corpo, os gestos, a maneira como se movia à espera de que acontecesse o depois, não é preciso um nome para amar uma pessoa.
“Gostava de te conhecer melhor e não encontro lugar melhor para isso do que o meu corpo.”
Podia faltar muita coisa no que se diziam mas não faltava urgência, não tiveram tempo de saberem quem eram mas tiveram tempo de saberem o que queriam, à volta pessoas dançavam, pessoas bebiam, pessoas cantavam, as luzes a piscar, a música alta, batidas fortes, ela a olhá-lo e ele a olhá-la, há sentidos a mais quando se olha assim.
“Já percorri o mundo mas nunca vi região mais bonita do que o litoral dos teus ombros.”
As casas de banho também foram feitas para amar, o lavatório tem a altura certa, a parede é confortável, os grafites podem até excitar, basta haver quem se ame para que os espaços sejam feitos para amar.
“Quero casar contigo e talvez seja este o momento em que me dizes como te chamas.”
Dois estranhos unidos pelo matrimónio, haverá descobertas difíceis, ele não vai gostar de tanta coisa dela, ela não vai gostar de tanta coisa dele, vão ter discussões, dificuldades, contas para pagar, lágrimas frequentes, mas voltarão sempre ao território dos ombros, os nomes ficarão esquecidos, os papéis rasgados enquanto os corpos durarem, o amor exige dois estranhos unidos pelo que os apaixona, e coragem.
“Fomos tão felizes naquela noite, e ainda somos.”
É tão simples perceber o amor.
Pedro Chagas Freitas
Tinha acabado de o ver pela primeira vez e já o amava desde sempre, o amor é tão fácil quando ninguém o complica.
“Dá-me cinco minutos para te conhecer há anos.”
O problema das pessoas é pensarem que para ser sentido tem de ser difícil, que para ser verdade tem de ser demorado, provavelmente foi pela forma como ele a olhava, o movimento dos olhos à procura do mundo, um mundómano inveterado, incapaz de estar vivo sem querer.
“Não te conheço de lado nenhum mas sou tua para sempre.”
Todas as declarações de amor são precoces, esta não foi excepção, ele continuou sem falar mas havia o corpo, os gestos, a maneira como se movia à espera de que acontecesse o depois, não é preciso um nome para amar uma pessoa.
“Gostava de te conhecer melhor e não encontro lugar melhor para isso do que o meu corpo.”
Podia faltar muita coisa no que se diziam mas não faltava urgência, não tiveram tempo de saberem quem eram mas tiveram tempo de saberem o que queriam, à volta pessoas dançavam, pessoas bebiam, pessoas cantavam, as luzes a piscar, a música alta, batidas fortes, ela a olhá-lo e ele a olhá-la, há sentidos a mais quando se olha assim.
“Já percorri o mundo mas nunca vi região mais bonita do que o litoral dos teus ombros.”
As casas de banho também foram feitas para amar, o lavatório tem a altura certa, a parede é confortável, os grafites podem até excitar, basta haver quem se ame para que os espaços sejam feitos para amar.
“Quero casar contigo e talvez seja este o momento em que me dizes como te chamas.”
Dois estranhos unidos pelo matrimónio, haverá descobertas difíceis, ele não vai gostar de tanta coisa dela, ela não vai gostar de tanta coisa dele, vão ter discussões, dificuldades, contas para pagar, lágrimas frequentes, mas voltarão sempre ao território dos ombros, os nomes ficarão esquecidos, os papéis rasgados enquanto os corpos durarem, o amor exige dois estranhos unidos pelo que os apaixona, e coragem.
“Fomos tão felizes naquela noite, e ainda somos.”
É tão simples perceber o amor.
Pedro Chagas Freitas
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Re: releituras 1001
“O conhecimento é a cultura geral da depressão.
O que sabes aprisiona-te cada vez mais. Sabes o que és, o que fazes. E sabes, sobretudo, para mal dos teus pecados (ou para mal da tua falta de capacidade de pecar), o que não és, o que não fazes. O que não foste capaz de ser, o que não foste capaz de fazer. O que sabes é o melhor caminho para te salvar do que te dói – mas não deixa de ser o melhor caminho para te fazer saber mais sobre aquilo que te dói.
Saber o que te dói e saber que nada podes fazer para evitar o que te dói é a mais profunda forma de sofrimento de que podes padecer.
Não existe conhecimento indolor.”
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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
O que sabes aprisiona-te cada vez mais. Sabes o que és, o que fazes. E sabes, sobretudo, para mal dos teus pecados (ou para mal da tua falta de capacidade de pecar), o que não és, o que não fazes. O que não foste capaz de ser, o que não foste capaz de fazer. O que sabes é o melhor caminho para te salvar do que te dói – mas não deixa de ser o melhor caminho para te fazer saber mais sobre aquilo que te dói.
Saber o que te dói e saber que nada podes fazer para evitar o que te dói é a mais profunda forma de sofrimento de que podes padecer.
Não existe conhecimento indolor.”
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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
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Re: releituras 1001
“Já há muito que deixei de sonhar.
Se a morte existe há-de ser algo parecido com isto. A vida a continuar depois dos sonhos. Acabam-se os sonhos e fica o ninguém de uma casa vazia. De uma pessoa vazia.
Acabam-se os sonhos e ninguém com a inteligência de desligar a ficha. Adeus.
Fim.
Off.”
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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
Se a morte existe há-de ser algo parecido com isto. A vida a continuar depois dos sonhos. Acabam-se os sonhos e fica o ninguém de uma casa vazia. De uma pessoa vazia.
Acabam-se os sonhos e ninguém com a inteligência de desligar a ficha. Adeus.
Fim.
Off.”
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"In Sexus Veritas", de Pedro Chagas Freitas
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Queria dizer-te. Queria.
Queria olhar-te. Olhar-te com força – como se olha com força? E dizer-te.
Dizer-te que sim. Sempre sim. Desde o primeiro não que sim.
Dizer-te que quero. Olhar-te com força. Dizer-te. Queria.
Dizer-te. Negar o não. Negar o não que desde sempre – onde começou o sempre? – foi sim.
Dizer-te menti. Dizer-te fugi. Dizer-te parti.
Queria. Dizer-te aqui. Dizer-te agora. Dizer-te já.
Queria. Sempre queria.
Queria, amor. Amor.
O imperfeito. Queria. O imperfeito.
Amor.
-------------------------
in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
Queria olhar-te. Olhar-te com força – como se olha com força? E dizer-te.
Dizer-te que sim. Sempre sim. Desde o primeiro não que sim.
Dizer-te que quero. Olhar-te com força. Dizer-te. Queria.
Dizer-te. Negar o não. Negar o não que desde sempre – onde começou o sempre? – foi sim.
Dizer-te menti. Dizer-te fugi. Dizer-te parti.
Queria. Dizer-te aqui. Dizer-te agora. Dizer-te já.
Queria. Sempre queria.
Queria, amor. Amor.
O imperfeito. Queria. O imperfeito.
Amor.
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Re: releituras 1001
Estes dias falei em ti... falei porque o teu nome realmente saiu da minha boca. Porque penso em ti muitas vezes... as vezes a magicar com seria um conversa contigo sobre x assunto....
Não tenho grandes bases para toda esta imaginação, na realidade não te conheci assim tão bem.. Mas os outros tornaram a tua pessoa totalmente com imagem e personalidade. Mas não tem mal também... conheço o suficiente para saber que eras a maior!
Se estivesses aqui seria tudo muito diferente... e foi isso que pensei desde que falei em ti. Vi te fazer tantas coisas quase sem esforço. Não sei com toda certeza se era so a fé que te movia, mas que resultava resultava.
Hoje o que nos rodeia parece ter uma aura triste e por vezes frustrante... Mas é invejoso querer que cá estivesses para "resolver". Já fizeste a tua parte e agora pelas tuas caminhadas... chegaremos lá!
Foi bom falar de ti e triste ao mesmo tempo... tenho querido fazer uma visita mas onde estas evito ir. Antes fazia me sufocar mas agora parece que sinto a tristeza de todos que la estão... o que é parvo. "Rest in peace" deveria querer dizer algo... e se estão em paz quem sou eu para negar. Acho que te vou fazer um visita
Não sou muito boa com palavras, mas senti que o que pensava era para ser escrito...
um beijinho Mami!
Íris
Não tenho grandes bases para toda esta imaginação, na realidade não te conheci assim tão bem.. Mas os outros tornaram a tua pessoa totalmente com imagem e personalidade. Mas não tem mal também... conheço o suficiente para saber que eras a maior!
Se estivesses aqui seria tudo muito diferente... e foi isso que pensei desde que falei em ti. Vi te fazer tantas coisas quase sem esforço. Não sei com toda certeza se era so a fé que te movia, mas que resultava resultava.
Hoje o que nos rodeia parece ter uma aura triste e por vezes frustrante... Mas é invejoso querer que cá estivesses para "resolver". Já fizeste a tua parte e agora pelas tuas caminhadas... chegaremos lá!
Foi bom falar de ti e triste ao mesmo tempo... tenho querido fazer uma visita mas onde estas evito ir. Antes fazia me sufocar mas agora parece que sinto a tristeza de todos que la estão... o que é parvo. "Rest in peace" deveria querer dizer algo... e se estão em paz quem sou eu para negar. Acho que te vou fazer um visita
Não sou muito boa com palavras, mas senti que o que pensava era para ser escrito...
um beijinho Mami!
Íris
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Re: releituras 1001
Fechar a noite com a luz de me seres dia. Preferir fechar os olhos para viver contigo dentro. E viver. Incondicionalmente viver. E amar-te. Incondicionalmente amar-te. És a única condição para - te - amar incondicionalmente.
-------------------------
in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
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in "O Livro dos Loucos", de Pedro Chagas Freitas
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Re: releituras 1001
(...)
Ho combattuto il silenzio parlandogli addosso
E levigato la tua assenza solo con le mie braccia
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più sarò con te, con te, con te
Lo giuro
(...)
Tiziano Ferro
Ho combattuto il silenzio parlandogli addosso
E levigato la tua assenza solo con le mie braccia
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più mi vorrai e meno mi vedrai
E meno mi vorrai e più sarò con te
E più sarò con te, con te, con te
Lo giuro
(...)
Tiziano Ferro
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Re: releituras 1001
(...)
Amore mio, prendi le mie mani ancora e ancora, come chi parte e non saprà mai se ritorna. ricorda, sei meglio di ogni giorno triste, dell'amarezza, di ogni lacrima, della guerra con la tristezza. tu sei il mio cielo.
Si…sei il mio cielo
Ti verrò a prendere con le mie mani
Sarò quello che non ti aspettavi
Sarò quel vento che ti porti dentro
E quel destino che nessuno ha mai scelto
E poi l'amore è una cosa semplice e adesso..adesso…adesso te lo dimostrerò
Tiziano Ferro
Amore mio, prendi le mie mani ancora e ancora, come chi parte e non saprà mai se ritorna. ricorda, sei meglio di ogni giorno triste, dell'amarezza, di ogni lacrima, della guerra con la tristezza. tu sei il mio cielo.
Si…sei il mio cielo
Ti verrò a prendere con le mie mani
Sarò quello che non ti aspettavi
Sarò quel vento che ti porti dentro
E quel destino che nessuno ha mai scelto
E poi l'amore è una cosa semplice e adesso..adesso…adesso te lo dimostrerò
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Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
"Não te apaixones por uma mulher intensa, brincalhona, lúcida e irreverente.
Não te apaixones por uma mulher que lê, por uma mulher que tem sentimentos, por uma mulher que escreve... Não te apaixones por uma mulher culta, maga, delirante, louca. Não te apaixones por uma mulher que pensa, que sabe o que sabe e também sabe voar, uma mulher confiante em si mesma.
Não te apaixones por uma mulher que ri ou chora quando faz amor, que sabe transformar a carne em espírito; e muito menos te apaixones por uma mulher que ama poesia (estas são as mais perigosas), ou que fica meia hora contemplando uma pintura e não é capaz de viver sem música .
Não te apaixones por uma mulher que está interessada em política, que é rebelde e sente um enorme horror pelas injustiças. Não te apaixones por uma mulher que não gosta de assistir televisão. Nem de uma mulher que é bonita, mas, que não se importa com as características de seu rosto e de seu corpo.
Não te apaixones por uma mulher intensa, brincalhona, lúcida e irreverente. Não queiras te apaixonar por uma mulher assim. Porque quando te apaixonares por uma mulher como esta, se ela vai ficar contigo ou não, se ela te ama ou não, de uma mulher assim, jamais conseguirás ficar livre..."
[Martha Rivera Garrido]
Não te apaixones por uma mulher que lê, por uma mulher que tem sentimentos, por uma mulher que escreve... Não te apaixones por uma mulher culta, maga, delirante, louca. Não te apaixones por uma mulher que pensa, que sabe o que sabe e também sabe voar, uma mulher confiante em si mesma.
Não te apaixones por uma mulher que ri ou chora quando faz amor, que sabe transformar a carne em espírito; e muito menos te apaixones por uma mulher que ama poesia (estas são as mais perigosas), ou que fica meia hora contemplando uma pintura e não é capaz de viver sem música .
Não te apaixones por uma mulher que está interessada em política, que é rebelde e sente um enorme horror pelas injustiças. Não te apaixones por uma mulher que não gosta de assistir televisão. Nem de uma mulher que é bonita, mas, que não se importa com as características de seu rosto e de seu corpo.
Não te apaixones por uma mulher intensa, brincalhona, lúcida e irreverente. Não queiras te apaixonar por uma mulher assim. Porque quando te apaixonares por uma mulher como esta, se ela vai ficar contigo ou não, se ela te ama ou não, de uma mulher assim, jamais conseguirás ficar livre..."
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Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
1001blogs escreveu:Dana, afinal apaixono-me pelo que?
Eu fiquei mais confuso que esclarecido...
Th3lmuu90- Mestre 1001blogs
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Re: releituras 1001
Vocês são mesmo homens lol
O importante a reter neste texto não é pelo que devem se apaixonar, mas sim, que se apaixonarem por uma mulher como esta, jamais conseguiram ficar "desapaixonar-se"
capiche?
O importante a reter neste texto não é pelo que devem se apaixonar, mas sim, que se apaixonarem por uma mulher como esta, jamais conseguiram ficar "desapaixonar-se"
capiche?
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Então ela chorou. Todos compreenderam seu choro, e não perguntaram nada, nem tentaram consolá-la. Os traços de seu rosto pareciam desfazer-se com as lágrimas. Mas os ombros não tremiam, e não havia nenhuma contração em sua boca, nenhum som em sua garganta. Sem revolta, ela aceitava. E chorava pela perdição de aceitar o que não pode ser modificado.
C.F.A.
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Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Eu só vim lhe desejar um dia lindo. Com flores pelos caminhos que você percorrer. Com gente feliz ao seu redor. Com chuvas de sorrisos e de olhares que vem da alma. Não importa se grandes notícias não virão hoje. Que também não venham as más. Que seu dia seja de paz. Que você esteja em paz. E que você olhe os problemas de cima, e as pessoas que você convive, com olho no olho. Que as palavras do dia sejam ‘leveza’, ‘doçura’, ‘calmaria’, ‘tranquilidade’. E que suas próximas horas sejam carregadas de pensamentos positivos e muita paz no coração. Só vim te desejar um ótimo dia. Colorido e florido. Amém.
C.F.A.
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Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Você não sabe quantos abalos sísmicos e quantas chuvas ácidas carrego no peito. Não sabe que nutro um tumor maligno perto das paredes do miocárdio. Eu sufoquei dolorosamente e gradativamente quando me deixastes; as partidas eram como estripamentos de corpos - braços arrancadas a sangue frio, olhos esmigalhados, carne no estado de decomposição - elas nunca foram meu forte, eu sucumbia a cada uma delas; o oxigênio não percorria as células do meu corpo, tinha constantemente paradas respiratórias, meu lado suicida e masoquista despertava das compotas do esquecimento ou melhor da loucura, estou longe, muito longe de ter coesão e coerência no que digo, você sabe disso, sabe tanto que até conhece quando vou cair de cara no chão. baby, estou a um passo de ter minha jugular cortada, estou caindo no meio fio da Av Paulista, baby, até outra hora.”
— Vinicius Cinereo
— Vinicius Cinereo
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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