releituras 1001
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Re: releituras 1001
Sofremos pelo que não temos, e muitas vezes,
pelo que acreditamos que era nosso,
e na verdade, nunca foi.
Sofremos, pela incerteza do amanhã
que não nos pertence,
mas que tentamos controlar.
Sofremos pelas amizades e afinidades
que tentamos dominar, possuir sem medidas,
e que se afastam de nós.
Sofremos pela doença que podemos ter,
pela gripe que pode virar bronquite,
e nos abatemos.
Sofremos pelo medo do imponderável,
pelo que não podemos medir,
pelo que não vemos, mas as vezes, podemos ouvir,
e nos trancamos.
Sofremos pelas nossas faltas,
e nos abatemos com as dificuldades que criamos,
e estagnamos.
Por isso,
as notas que não tiramos, as provas que não passamos,
os amores que não vivemos, o abraço que perdemos,
os cadernos amarelados, os cheiros da infância,
a velha chupeta guardada ou perdida,
são doces lembranças, mas até nelas, sofremos.
Sofremos, porque não queremos nada simples,
nem simplesmente viver,
em simplesmente amar.
Temos medo de nos entregarmos
definitivamente ao amor,
medo de sofrer uma dor maior,
por isso, sofremos,
até pelo que não sabemos.
E, hoje,
sabendo que o sofrer é uma antecipação da dor que nem sempre viveremos,
vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe,
e se a dor me visitar, vai me encontrar mais forte,
porque tenho a exata medida de tudo o que já passei,
e sou o fruto maduro dessa árvore chamada, vida.
pelo que acreditamos que era nosso,
e na verdade, nunca foi.
Sofremos, pela incerteza do amanhã
que não nos pertence,
mas que tentamos controlar.
Sofremos pelas amizades e afinidades
que tentamos dominar, possuir sem medidas,
e que se afastam de nós.
Sofremos pela doença que podemos ter,
pela gripe que pode virar bronquite,
e nos abatemos.
Sofremos pelo medo do imponderável,
pelo que não podemos medir,
pelo que não vemos, mas as vezes, podemos ouvir,
e nos trancamos.
Sofremos pelas nossas faltas,
e nos abatemos com as dificuldades que criamos,
e estagnamos.
Por isso,
as notas que não tiramos, as provas que não passamos,
os amores que não vivemos, o abraço que perdemos,
os cadernos amarelados, os cheiros da infância,
a velha chupeta guardada ou perdida,
são doces lembranças, mas até nelas, sofremos.
Sofremos, porque não queremos nada simples,
nem simplesmente viver,
em simplesmente amar.
Temos medo de nos entregarmos
definitivamente ao amor,
medo de sofrer uma dor maior,
por isso, sofremos,
até pelo que não sabemos.
E, hoje,
sabendo que o sofrer é uma antecipação da dor que nem sempre viveremos,
vou procurar conquistar aquilo que realmente me cabe,
e se a dor me visitar, vai me encontrar mais forte,
porque tenho a exata medida de tudo o que já passei,
e sou o fruto maduro dessa árvore chamada, vida.
Re: releituras 1001
Chorar, esse soluçar ambíguo de tristeza e alegria, de desmedida ternura que nos apoquenta o olhar. Chorar, a perda de lágrimas joviais, de sal salgado e benigno, de amor que nos abraça pela primeira vez...
Um chorar que é bom e rebelde, efémero e impaciente, um chorar... como eu choro.
Um chorar que é bom e rebelde, efémero e impaciente, um chorar... como eu choro.
komodore- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
qiu escreveu:Quase sempre acreditamos que as crianças não entendem o que acontece ao seu redor. Tomamos decisões, inclusive a respeito de suas próprias vidas, sem nos importar com seus sentimentos.
Assim acontece nas separações conjugais, em que se decide com quem ficarão os filhos. Assim é quando se decide mudar de residência e até mesmo quando se opta por transferi-los de uma para outra escola.
No entanto, as crianças estão atentas e percebem os acontecimentos muito mais do que possamos imaginar.
A jornalista Xiran que, apesar do regime de opressão e abandono que viveu na China, manteve um programa de rádio, em nanquim, conta uma história singular, em seu livro: As boas mulheres da China.
Havia uma jovem que se casou com um rapaz muito culto e de projeção política na china. Durante três anos, pelo seu status, ele foi estudar em Moscou.
Ela viveu anos de felicidade ao seu lado. Um casamento que foi abençoado com dois filhos. “era uma mulher de sorte”, comentava-se.
Então, exatamente no momento em que o casal se alegrava com o nascimento do segundo filho, o marido teve um ataque cardíaco e morreu, repentinamente.
No final do ano seguinte, o filho mais novo morreu de escarlatina.
Com o sofrimento causado pela morte do marido e do filho, ela perdeu a coragem de viver.
Um dia, pegou o filho que restava e seguiu para a margem do rio Yangtsé. Seu intuito era se unir ao marido e ao bebê na outra vida.
Parada à beira do rio, ela se preparava para se despedir da vida, quando o filho perguntou, inocentemente: “nós vamos ver o papai?”
Ela levou um choque. Como é que uma criança de 5 anos podia saber o que ela pretendia fazer?
E perguntou: “o que é que você acha?”
Ele respondeu: “é claro que vamos ver o papai! Mas eu não trouxe o meu carrinho de brinquedo para mostrar para ele!”
Ela começou a chorar. Nada mais perguntou. Deu-se conta de que ele sabia muito bem o que ela pretendia.
Compreendia que o pai não estava no mesmo mundo que eles, embora não fizesse uma distinção muito clara entre a vida e a morte.
As lágrimas reavivaram nela o instinto materno e o senso de dever.
Tomou o filho no colo e, deixando a correnteza do rio levar a sua fraqueza, retornou para sua casa.
A mensagem de suicida que tinha escrito foi destruída.
Enquanto fazia o caminho de volta ao lar, o menino tornou a perguntar: “e então, não vamos ver o papai?”
Procurando engolir o pranto, ela respondeu: “o papai está muito longe. Você é pequeno demais para ir até lá. A mamãe vai ajudá-lo a crescer, para que você possa levar para ele mais coisas. E coisas muito melhores.”
Depois disso, ela fez tudo o que uma mãe sozinha pode fazer para dar ao filho o melhor.
***
As crianças não são tolas. E muito mais do que possamos imaginar permanecem atentas, em especial a tudo que lhes diga respeito.
Percebem os desentendimentos conjugais, as dificuldades domésticas, a ponto de ficar enfermas.
Por tudo isso, preste mais atenção ao seu filho. E, sobretudo, fale com ele sobre dificuldades e sobre as soluções possíveis.
Não o deixe crescer ansioso e triste. Ajude-o a viver no mundo, seguro e firme.
:palmas:
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
"Os teus olhos castanhos, de encantos tamanhos, são pecados meus.."
komodore- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Sei que me cansei de estar lutando
Contra os ponteiros do relógio
Sei que nos tornamos dois estranhos
E que o nosso tempo terminou
Penso que é tarde pra falar
Penso que é inútil esperar
Que é possível perdoar
Quem sabe fui eu quem esqueceu os beijos
Um dia escondidos no colchão
Quem sabe ao ouvir sua voz
Os sonhos que perdi voltaram ao meu coração
Hoje fui olhar pela janela
Na esperança de te ver voltar
Mas sinto que não haverá manhã
Se o sol não estiver em seu olhar
Já não há o que perguntar (nada)
Já não há razão pra imaginar
Que é possível perdoar
Quem sabe fui eu quem esqueceu os beijos
Um dia escondidos no colchão
Quem sabe ao ouvir sua voz
Os sonhos que perdi voltaram ao meu coração
Já não há o que perguntar (nada)
Já não há razão pra imaginar
Que é possível perdoar
Contra os ponteiros do relógio
Sei que nos tornamos dois estranhos
E que o nosso tempo terminou
Penso que é tarde pra falar
Penso que é inútil esperar
Que é possível perdoar
Quem sabe fui eu quem esqueceu os beijos
Um dia escondidos no colchão
Quem sabe ao ouvir sua voz
Os sonhos que perdi voltaram ao meu coração
Hoje fui olhar pela janela
Na esperança de te ver voltar
Mas sinto que não haverá manhã
Se o sol não estiver em seu olhar
Já não há o que perguntar (nada)
Já não há razão pra imaginar
Que é possível perdoar
Quem sabe fui eu quem esqueceu os beijos
Um dia escondidos no colchão
Quem sabe ao ouvir sua voz
Os sonhos que perdi voltaram ao meu coração
Já não há o que perguntar (nada)
Já não há razão pra imaginar
Que é possível perdoar
Re: releituras 1001
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
William Shakespeare
Re: releituras 1001
Onde há uma estrela há um homem nocturno
Um homem hemisférico que pensa na luz.
Ele sabe que a lâmpada é o cordeiro. Sabe que a cidade
Não precisa do sol nem da lua. O homem acende na cidade
O pensamento.
O cordeiro está em pé como que degolado e o sangue
Corre da ferida viva como um braseiro. A lâmpada
Abre uma constelação no chão: o livro
Que nomeia e nutre os ressuscitados.
O homem põe a estrela na direcção da vida
Um astrolábio celeste. Não precisa do sol nem da lua
Porque tem o cordeiro em pé e de frente.
Ele sabe que o cordeiro é pedra que está ferida
E roda-a devagar até ele próprio ser a fonte.
O homem junta as duas mãos como quem bebe
E queima-se nas mãos, na boca, nas entranhas
Com o lume muito novo da bebida.
Um homem hemisférico que pensa na luz.
Ele sabe que a lâmpada é o cordeiro. Sabe que a cidade
Não precisa do sol nem da lua. O homem acende na cidade
O pensamento.
O cordeiro está em pé como que degolado e o sangue
Corre da ferida viva como um braseiro. A lâmpada
Abre uma constelação no chão: o livro
Que nomeia e nutre os ressuscitados.
O homem põe a estrela na direcção da vida
Um astrolábio celeste. Não precisa do sol nem da lua
Porque tem o cordeiro em pé e de frente.
Ele sabe que o cordeiro é pedra que está ferida
E roda-a devagar até ele próprio ser a fonte.
O homem junta as duas mãos como quem bebe
E queima-se nas mãos, na boca, nas entranhas
Com o lume muito novo da bebida.
Re: releituras 1001
NATUREZAS-MORTAS
Havia talhadas de melancia rindo...
E os difíceis abacaxis: por fora uma hispidez de bicho insociável;
Por dentro, uma ácida doçura...
Morno veludo de pêssegos...
Frescor saudoso de amoras...
E, a mais agreste das criaturinhas,
Cada pitanga desmanchava-se como um beijo vermelho na boca.
Eu passo, sem querer, as costas da mão nos meus lábios:
Não sei por que desenho essas coisas no tempo passado...
Mário Quintana, in “Apontamentos de História Sobrenatural”
Havia talhadas de melancia rindo...
E os difíceis abacaxis: por fora uma hispidez de bicho insociável;
Por dentro, uma ácida doçura...
Morno veludo de pêssegos...
Frescor saudoso de amoras...
E, a mais agreste das criaturinhas,
Cada pitanga desmanchava-se como um beijo vermelho na boca.
Eu passo, sem querer, as costas da mão nos meus lábios:
Não sei por que desenho essas coisas no tempo passado...
Mário Quintana, in “Apontamentos de História Sobrenatural”
Re: releituras 1001
Eu ...
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Re: releituras 1001
Visio
Eras pálida. E os cabelos,
Aéreos, soltos novelos,
Sobre as espáduas caíam . . .
Os olhos meio-cerrados
De volúpia e de ternura
Entre lágrimas luziam . . .
E os braços entrelaçados,
Como cingindo a ventura,
Ao teu seio me cingiram . . .
Depois, naquele delírio,
Suave, doce martírio
De pouquíssimos instantes
Os teus lábios sequiosos,
Frios trêmulos, trocavam
Os beijos mais delirantes,
E no supremo dos gozos
Ante os anjos se casavam
Nossas almas palpitantes . . .
Depois . . . depois a verdade,
A fria realidade,
A solidão, a tristeza;
Daquele sonho desperto,
Olhei . . . silêncio de morte
Respirava a natureza —
Era a terra, era o deserto,
Fora-se o doce transporte,
Restava a fria certeza.
Desfizera-se a mentira:
Tudo aos meus olhos fugira;
Tu e o teu olhar ardente,
Lábios trêmulos e frios,
O abraço longo e apertado,
O beijo doce e veemente;
Restavam meus desvarios,
E o incessante cuidado,
E a fantasia doente.
E agora te vejo. E fria
Tão outra estás da que eu via
Naquele sonho encantado!
És outra, calma, discreta,
Com o olhar indiferente,
Tão outro do olhar sonhado,
Que a minha alma de poeta
Não vê se a imagem presente
Foi a imagem do passado.
Foi, sim, mas visão apenas;
Daquelas visões amenas
Que à mente dos infelizes
Descem vivas e animadas,
Cheias de luz e esperança
E de celestes matizes:
Mas, apenas dissipadas,
Fica uma leve lembrança,
Não ficam outras raízes.
Inda assim, embora sonho,
Mas sonho doce e risonho,
Desse-me Deus que fingida
Tivesse aquela ventura
Noite por noite, hora a hora,
No que me resta de vida,
Que, já livre da amargura,
Alma, que em dores me chora,
Chorara de agradecida!
Machado de Assis
Re: releituras 1001
De todos os que amei...
Dos lábios que já me beijaram
Dos braços que me abraçaram
Foi não me lembro, nem sei
Foram tantos os que me amaram
São tantos os que amei
Mas tu, que rude contraste
Tu que jamais me beijaste
Tu que jamais abracei
Só tu na alma ficaste
De todos os que me amaram,
De todos que amei..."
Amei e fui infeliz...
Jurei nunca mais amar
Mas seus olhos fizeram
Meu juramento quebrar...
Dos lábios que já me beijaram
Dos braços que me abraçaram
Foi não me lembro, nem sei
Foram tantos os que me amaram
São tantos os que amei
Mas tu, que rude contraste
Tu que jamais me beijaste
Tu que jamais abracei
Só tu na alma ficaste
De todos os que me amaram,
De todos que amei..."
Amei e fui infeliz...
Jurei nunca mais amar
Mas seus olhos fizeram
Meu juramento quebrar...
Re: releituras 1001
qiu escreveu:De todos os que amei...
Dos lábios que já me beijaram
Dos braços que me abraçaram
Foi não me lembro, nem sei
Foram tantos os que me amaram
São tantos os que amei
Mas tu, que rude contraste
Tu que jamais me beijaste
Tu que jamais abracei
Só tu na alma ficaste
De todos os que me amaram,
De todos que amei..."
Amei e fui infeliz...
Jurei nunca mais amar
Mas seus olhos fizeram
Meu juramento quebrar...
:palmas:
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
Dana_bebek escreveu:qiu escreveu:De todos os que amei...
Dos lábios que já me beijaram
Dos braços que me abraçaram
Foi não me lembro, nem sei
Foram tantos os que me amaram
São tantos os que amei
Mas tu, que rude contraste
Tu que jamais me beijaste
Tu que jamais abracei
Só tu na alma ficaste
De todos os que me amaram,
De todos que amei..."
Amei e fui infeliz...
Jurei nunca mais amar
Mas seus olhos fizeram
Meu juramento quebrar...
:palmas:
:palmas: :palmas:
komodore- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
O momento harmonioso
De dádivas proporcionadas,
Num corpo ansioso
Por carícias ilimitadas…
A melodia cósmica
De percussão incerta,
Em toques desconhecidos
Em evidência desperta…
Damo-nos numa contagem
Crescente e apoteótica,
Em suspiros sem metragem,
De aparência caótica!
Em impulsos e êxtases
Derramamo-nos um no outro,
Em contínua fase sem fases…
Como se fora pouco!
Fica-se-me o teu cheiro,
O prazer de momentos colados,
A tua saliva pelo corpo inteiro,
Os teus lábios entranhados…
Sinto-te no fundo de mim,
Interrogação ao meu prazer,
Aceitando um sem fim
À resposta que se der!
Relembro-te em mim, todo…
Suspiro além da própria voz…
Devoro-te num engodo…
Eu e tu já não somos nós!
Recuso-me o acordar,
O esticar dos braços sem ti,
Recuso-me a aceitar
A distância do que vivi!
Fecho-te no meu paraíso,
Suspiro os teus movimentos,
Liberto o meu sorriso…
Conquisto novos alentos!
De dádivas proporcionadas,
Num corpo ansioso
Por carícias ilimitadas…
A melodia cósmica
De percussão incerta,
Em toques desconhecidos
Em evidência desperta…
Damo-nos numa contagem
Crescente e apoteótica,
Em suspiros sem metragem,
De aparência caótica!
Em impulsos e êxtases
Derramamo-nos um no outro,
Em contínua fase sem fases…
Como se fora pouco!
Fica-se-me o teu cheiro,
O prazer de momentos colados,
A tua saliva pelo corpo inteiro,
Os teus lábios entranhados…
Sinto-te no fundo de mim,
Interrogação ao meu prazer,
Aceitando um sem fim
À resposta que se der!
Relembro-te em mim, todo…
Suspiro além da própria voz…
Devoro-te num engodo…
Eu e tu já não somos nós!
Recuso-me o acordar,
O esticar dos braços sem ti,
Recuso-me a aceitar
A distância do que vivi!
Fecho-te no meu paraíso,
Suspiro os teus movimentos,
Liberto o meu sorriso…
Conquisto novos alentos!
Re: releituras 1001
qiu escreveu:O momento harmonioso
De dádivas proporcionadas,
Num corpo ansioso
Por carícias ilimitadas…
A melodia cósmica
De percussão incerta,
Em toques desconhecidos
Em evidência desperta…
Damo-nos numa contagem
Crescente e apoteótica,
Em suspiros sem metragem,
De aparência caótica!
Em impulsos e êxtases
Derramamo-nos um no outro,
Em contínua fase sem fases…
Como se fora pouco!
Fica-se-me o teu cheiro,
O prazer de momentos colados,
A tua saliva pelo corpo inteiro,
Os teus lábios entranhados…
Sinto-te no fundo de mim,
Interrogação ao meu prazer,
Aceitando um sem fim
À resposta que se der!
Relembro-te em mim, todo…
Suspiro além da própria voz…
Devoro-te num engodo…
Eu e tu já não somos nós!
Recuso-me o acordar,
O esticar dos braços sem ti,
Recuso-me a aceitar
A distância do que vivi!
Fecho-te no meu paraíso,
Suspiro os teus movimentos,
Liberto o meu sorriso…
Conquisto novos alentos!
que bonito
Dana_bebek- VIP 1001blogs
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Re: releituras 1001
A morte não é nada
Apenas passei a outro mundo
Dá-me o nome que
Sempre me deste
Fala-me como
Sempre me falaste
Continua rindo com aquilo
Que nos
Fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim,
Reza comigo.
Seca as tuas lágrimas
E se me amas
Não chores mais…
Apenas passei a outro mundo
Dá-me o nome que
Sempre me deste
Fala-me como
Sempre me falaste
Continua rindo com aquilo
Que nos
Fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim,
Reza comigo.
Seca as tuas lágrimas
E se me amas
Não chores mais…
Re: releituras 1001
Choro a belo prazer,
A distância ousada que sinto em ti,
Choro e perco as minhas lágrimas,
Num instante de dor e solidão..
Choro e retomo o soluço,
Um soluçar válido e de amor doente,
Perdido por entre vendavais e ventanias,
De um tempo que para trás se perdeu..
Chora por mim,
Mas não chores por pena,
Chora antes de alegria,
Por me veres a sorrir com a tua ausência.
A distância ousada que sinto em ti,
Choro e perco as minhas lágrimas,
Num instante de dor e solidão..
Choro e retomo o soluço,
Um soluçar válido e de amor doente,
Perdido por entre vendavais e ventanias,
De um tempo que para trás se perdeu..
Chora por mim,
Mas não chores por pena,
Chora antes de alegria,
Por me veres a sorrir com a tua ausência.
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Re: releituras 1001
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
Re: releituras 1001
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Re: releituras 1001
Noite lenta e serena,
Noite quente e mordaz,
Noite cruel que lamenta,
O seu veneno eficaz.
Noite que transpiras,
Noite que água dás,
Noite que queima,
O mal que à minha pele faz.
Noite é noite,
... nada mais!
Noite quente e mordaz,
Noite cruel que lamenta,
O seu veneno eficaz.
Noite que transpiras,
Noite que água dás,
Noite que queima,
O mal que à minha pele faz.
Noite é noite,
... nada mais!
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